O intitulado BRat, tinha como principal objetivo deixar que os hackers tomassem de
conta dos dispositivos Android remotamente. Para alguns especialistas, cerca de 10 mil vítimas podem ter sido infectadas.
De acordo com a Kaspersky, o malware funcionava em 81,2% dos dispositivos Android. Assim, abrangido do Lollipop até os mais recentes sistemas operacionais do mercado Android. Atualmente, estima-se que o malware chegava a atingir cerca de 500 vítimas por dia, sendo algo bem alarmante.
Dentre as principais funções do Malware, a principal seria o roubo de senhas e logins.
Portando, imagina-se que ela tenha pego diversas contas bancárias e senhas de redes sociais. Além disso, o aplicativo infectado também poderia espionar seus usuários ativando a câmera e o microfones, comprometendo assim a privacidade das vítimas.
Apesar do BRat ser um novo nome no mercado de malwares, a empresa responsável pela descoberta afirma que o mercado ilegal abrange uma diversa quantidade de vírus para o roubo de informação. Inclusive, o diretor de Análise e pesquisa global da Kaspersky na América Latina, Dmitry Bestuzhev, retrata com bastante clareza:“Antes, o privilégio dos ataques móveis era limitado a alguns grupos especializados. Porém, hoje, praticamente qualquer pessoa tem acesso a eles, pois o malware é comercializado no mercado clandestino por R$ 3 mil e negociado com outros criminosos em troca de serviços ou outros malwares” Dando a entender que diversas ameaças ainda podem estar comprometendo a usabilidade através de outros app’s.
A Kaspersky, antes de informar, já alertou diretamente a Google sobre o BRat, que já neutralizou o Malware de sua loja online. Portanto, é importante reforçar que a Play Store ainda continua bem mais segura que outros meios.